sábado, 27 de dezembro de 2008

SEMPRE



do Latim semper


em todo o tempo;

a todo o momento, a toda a hora, continuamente, constantemente;

eternamente;

realmente, efectivamente, afinal;

entretanto, no entanto, todavia, contudo;

todo o tempo (passado e futuro);



F I M



Último Romance
(Los Hermanos)


Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor
E quanto levou foi pr'eu merecer
antes um mês e eu já não sei

E até quem me vê lendo o jornal
na fila do pão sabe que eu te encontrei
E ninguém dirá que é tarde demais
que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena

Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola

Eu encontrei-a e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
ter fé e ver coragem no amor

E só de te ver eu penso em trocar
a minha TV num jeito de te levar
a qualquer lugar que você queira
e ir onde o vento for, que pra nós dois
sair de casa já é se aventurar

Ah vai, me diz o que é o sossego
que eu te mostro alguém afim de te acompanhar
E se o tempo for te levar
eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar

[Composição: Rodrigo Amarante]

terça-feira, 16 de dezembro de 2008


Ah como eu queria ter ao menos uma certeza...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Amarer :

Sonhar

Fazer

Gozar

Morrer

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

NOTA DE REPÚDIO À POLUIÇÃO SONORA DA AV. FREI SERAFIM


As pessoas que freqüentam a Avenida Frei Serafim, puderam perceber nas últimas semanas um ruído proveniente de... Caixas de Som!
Isso mesmo, não bastasse o barulho do trânsito, agora há caixas de som com os piores tipos de “música” na parte mais movimentada da Avenida.
Um lugar em que, graças à nova pavimentação (tava bom de mais pra ser verdade) antes poderia sentar-se para tomar um sorvete, conversar, relaxar, refletir ou até mesmo ler um livro; hoje está um caos, um absurdo, pois ao passar por ela agora lhe é imposto escutar axé, sertanejo e forró.
Não to falando aqui que teria que tocar música clássica ou músicas que pessoas de bom senso consideram “boa música”. Mas já que não dá pra agradar a todos, que não coloquem NADA! O que é errado é essa imposição de estilos musicais de uma média parcela a todas as pessoas que freqüentam o lugar.
O resultado disso é que o meu sentimento, antes de alegria e conforto ao chegar na “Frei” depois de um dia estressante de aulas, foi substituído por REVOLTA! E imagino que seja a mesma situação de outras pessoas que assim como eu, adoram aquele lugar e não querem continuar presenciando tal decadência!
É fato que isso está ERRADO, e vai ter que mudar!
Que essa revolta não fique apenas em discurso! Prometo, pelo meu amor à Frei, que procurarei os responsáveis por tal estapafúrdia e tentarei mobilizar o máximo de pessoas para um protesto a fim de acabar com essa falta de sanidade mental e devolver à
Frei Serafim os ares de encanto que antes transmitia.



Postagem disponível no Blog Strawberry Fields Forever

sábado, 8 de novembro de 2008

Ssshhh...


Que tal fazer mais e falar menos???

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O Susto

Tateia o tempo
nestas paredes novas.
Tenta inventar uma tarde.
Uma tarde perfeita,
uma tarde
como nunca houve
como nunca haverá de novo.
O tempo tenta os seus ritos de passagem.
Gasta os seus fogos.
Desgasta a pedra dos seus dias.
Prepara a pura
matemática dos cristais.
O tempo traz
uma tarde geométrica
uma tarde simétrica.
O tempo traz
o triste susto desta tarde.

(H. Dobal)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

E hoje a arte se fez mais uma vez presente.
Toda a discussão hoje em torno da Arte começou quando achei na biblioteca o livro “Iniciação à História da Arte” (de Anthony e H. W. Janson). Analisando as figuras e discutindo o que seria e o que não seria Arte, veio aquelas velhas teorias, etc, etc, concluímos (porém não em definitivo, claro) que a resposta estaria relacionada aos sentimentos que a arte provoca em nós. Ficou nisso, cada uma tinha um compromisso.
Mais tarde convidei minhas amigas para ver a exposição “Velha/Nova Teresina”, do jornalista e fotógrafo Diego Iglesias no Riverside Shopping, que tem por objetivo mostrar aos teresinenses como e quanto mudou a cidade, mostrando fotos antigas e recentes dos mesmos lugares e mesmos ângulos. Interessantíssimo ver aquelas imagens, que já existiam na minha imaginação por causa de algumas leituras, principalmente “Roteiro Sentimental e Pictoresco de Teresina” de H. Dobal.
Figuras, como a antiga construção da Igreja do Amparo, do Palácio de Karnak, nossa bela Frei Serafim, queridos Theatro 4 de Setembro e Cine Rex na praça Pedro II e até Seu Cornélio, foram mostradas como eu queria ver. Exatamente como era na época que eu gostaria de ter vivido. Bom, talvez nem tão exatamente, mas foi esse o sentimento que as fotografias me provocaram: exatidão. Talvez pela naturalidade das fotos atrelada às leituras. Arte.
Mas daí veio outra discussão. Por que um espaço tão pequeno reservado àquela exposição? Mal posicionadas, mal iluminadas, mal preservadas até, algumas estavam com o plástico arrancado. Um bunner simplório e pouco atrativo não convidava os transeuntes a parar e admirar as imagens.
E quando, enfim, a Arte será PUBLICADA? Mais uma reflexão a respeito da arte, provocada pela postagem “Falar é fácil ...” da minha amiga Ruthieli (heartoflilith.blogspot.com ). Como ela mesma diz na postagem o que a massa consome é o que lhes é “imposto” pela mídia, e continuará sendo assim porque os "mais instruídos” querem que seja assim para se sentirem superiores.
A maioria dos brasileiros não tem acesso à Arte e Cultura, são excluídos e marginalizados. Tão bom seria se tivessem opção.
Livros, músicas, livros, fotografias, livros, filmes, pinturas, livros, esculturas, livros, etc.

Por favor não simplesmente culpe “O Governo”. Tente! Faça sua parte. COMO, só você pode saber.

Lembro aqui da Lei A. Tito Filho, que financia e apóia Projetos Culturais. O edital 2008 já foi lançado. Mais informações: Site da FCMC (site, aliás, que merece visitação diária)

Amor de Índio



Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado pra durar

Abelha fazendo mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo

Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver

No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser tudo

(Beto Guedes - Ronaldo Bastos)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008


Aaahhh sim!!

É da paixão infantil que eu gosto.
Frio na barriga, coração a mil, intensas emoções!

VIVA a infantilidade!!!

sábado, 27 de setembro de 2008


Ah não! ¬¬


É a minha vida!
... MINHA!!!


... e eu sou egoísta...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Anjinho

Não chorem! que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!



Pobre criança! dormia:
A beleza reluzia
No carmim da face dela!
Tinha uns olhos que choravam,
Tinha uns risos que encantavam!
Ai meu Deus! era tão bela!



Um anjo d'asas azuis,
Todo vestido de luz,
Sussurrou-lhe um segredo
Os mistérios de outra vida!
E a criança adormecida
Sorria de se ir tão cedo!



Tão cedo! que ainda o mundo
O lábio visguento, imundo,
Lhe não passara na roupa!
Que só o vento do céu
Batia do barco seu
As velas d'ouro da roupa!



Tão cedo! que o vestuário
Levou do anjo solitário
Que velava seu dormir!
Que lhe beijava risonho
E essa florzinha no sonho
Toda orvalhava no abrir!



Não chorem! lembro-me ainda
Como a criança era linda
No frio da facezinha!
Com seus lábios azulados,
Com os seus olhos vidrados
Como de morta andorinha!



Pobrezinho! o que sofreu!
Como convulso tremeu
Na febre dessa agonia!
Nem gemia o anjo lindo,
Só os olhos expandindo
Olhar alguém parecia!



Era um canto de esperança
Que embalava essa criança!
Alguma estrela perdida,
Do céu c'roada donzela,
Toda a chorar-se por ela
Que a chamava doutra vida!



Não chorem, que não morreu!
Que era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!



Era uma alma que dormia
Da noite na ventania,
E que uma fada acordou!
Era uma flor de palmeira
Que um céu d'inverno murchou!



Não chores, abandonada
Pela rosa perfumada!
Tendo no lábio um sorriso
Ela foi-se mergulhar
— Como pérola no mar —
Nos sonhos do paraíso!



Não chores! chora o jardim
Quando murchado o jasmim
Sobre o seio lhe pendeu?
E pranteia a noite bela
Pelo astro, pela donzela
Morta na terra ou no céu?



Choram as flores no afã,
Quando a ave da manhã
Estremece, cai, esfria?
Chora a onda quando vê
A boiar uma irerê
Morta ao sol do meio-dia?



Não chores! que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!





Publicado: Poesias de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, 1853

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

INFINITO (H. Dobal)

Uma lembrança
guardada pelo sol.
Uma esperança
levada pelo vento.
Um amor, um tremor.
Um tempo limitado
um espaço planejado
uma cidade: um destino uma vida.
Um infinito conhecido.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

SONO

Hoje tive um dia perfeito!

E foi tudo graças ao meu sono. Há dias não durmo tranquilamente, nem o suficiente! Até ontem eu reclamava de fortes dores de cabeça, no corpo além do pior de todos: o cansaço mental.
O "ponto positivo" é que quando estou com sono falo tudo que me passa na cabeça. Falo umas besteiras, uns absurdos... qualquer coisa! Mas foi essencial. Minha mancha, que controlava meus atos, paralisava minhas palavras, perdeu forças. HOJE eu fiz e disse o que queria. Uma marca!


Bom, teve também a dor de cabeça que me salvou de um seminário... (kkkkk...)

Mas também não devo abusar... vou dormir!

Um ano COM Pollyana



É... passou-se um ano...

Um ano inteiro sem a presença constante de nossa amada POLLYANA. Já chega, né? Foi tempo demais!
Um ano sem ouvir aqueles sorrisos, gritos, choros, canções...
Um ano sem aquele abraço apertado, aquelas mãozinhas...
Sem seus cachinhos...
Um ano sem suas piadas, suas brincadeiras...
Quem de nós, depois de conhecê-la, poderia imaginar um ano sem aquele encanto? Nenhum.
Pois estamos aqui. Todos nós! ELA TAMBÉM! Pollyana está aqui, e estará sempre!
Não estávamos enganados: Uma vida sem ela depois de conhecê-la seria impossível.
ESTÁ AQUI! Que nada de “sem a presença constante”!
Pollyana não nos abandonou.
Você pode senti-la em seu coração. Ela com certeza está lá. Imensa! Chega a doer a presença dela... corações tão pequenos para tamanho AMOR...
Agora mesmo você deve estar lembrando de sorrisos, brincadeiras, abraços dela. É que transbordou, não coube no coração e subiu ao cérebro.

Olha ela ai, estão vendo?

Ela está sempre ai, e não duvidem, estará ETERNAMENTE!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

=P

As vezes nossas ATITUDES e omissões nos levam a um ponto que nos deixam encurraladas. As coisas vão acontecendo tão devagar (ou até depressa demais) que nem percebemos. O que se deve fazer (talvez) é aceitar, tentar se adaptar e aproveitar da melhor maneira possível.
Eu sei, não consigo me expressar bem c/ as palavras. (prefiro ler a escrever, ouvir a falar)
A verdade é que estou encurralada e nada mais posso fazer p/ adiar. Sinceramente, nunca tinha me sentido assim. Sempre fui dando um jeitinho, deixando passar, FAZENDO passar, nunca encarando de frente as conseqüências dos meu atos. Covardemente, eu fugia. E ainda fujo de muitas coisas, tenho é medo de perder a irresponsabilidade infantil. Aos POUCOS vou me “corrompendo” com o que vivo/vejo/leio/ouço e acabo perdendo-a. estou envelhecendo (amadurecendo).
É obvio que essa não é a primeira vez que vivi as conseqüências das minhas atitudes (isto acontece o tempo inteiro!), mas é que pela primeira vez fui pega de surpresa.

(...)

Vou aceitar...

Só espero que não me coloquem em uma bandeja!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Uma mancha
Está me consumindo
Controla meus atos
Paralisa minhas palavras
Uma marca

sábado, 26 de julho de 2008

INFINITO

INesperado
IMpulsivo
INconsciente
IMpávido
INtenso

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Imenso AMOR. E dói... meu coração é pequeno.

Intenso AMOR. Me alimenta... faz crescer meu coração.

Eterno AMOR. Que me tranquiliza... com a certeza de que um dia meu coração terá o tamanho do teu, então irei para junto de ti.

!!!!!!!!!

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me!!!!!!!!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

LUZ

... e de repente

___________________ PAM!______________________


... ilmuminou-me o dia.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Simples...

Um dia perfeito!

"... é tão bom estarmos juntos e tão simples!!!"



Bem juntos!! =D


Simples!!!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Marcas

As vezes a gente precisa fugir das obrigações...
A vida precisa ser vivida. Não se pode deixar p/ depois.


- Tem um horário vago!
- Vamos p/ biblioteca estudar!... Ou vamos sentar na grama em baixo das árvores... Fazer de pequenos instantes grandes momentos...


- ... GRAMA!

sábado, 7 de junho de 2008

ConSTrUçãO


Amou daquela vez
Como se fosse a última
Beijou sua mulher
Como se fosse a última
E cada filho seu
Como se fosse o único
E atravessou a rua
Com seu passo tímido
Subiu a construção
Como se fosse máquina
Ergueu no patamar
Quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo
Num desenho mágico
Seus olhos embotados
De cimento e lágrima
Sentou prá descansar
Como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz
Como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou
Como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou
Como se ouvisse música
E tropeçou no céu
Como se fosse um bêbado
E flutuou no ar
Como se fosse um pássaro
E se acabou no chão
Feito um pacote flácido
Agonizou no meio
Do passeio público
Morreu na contramão
Atrapalhando o tráfego...

Amou daquela vez
Como se fosse o último
Beijou sua mulher
Como se fosse a única
E cada filho seu
Como se fosse o pródigo
E atravessou a rua
Com seu passo bêbado
Subiu a construção
Como se fosse sólido
Ergueu no patamar
Quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo
Num desenho lógico
Seus olhos embotados
De cimento e tráfego
Sentou prá descansar
Como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz
Como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou
Como se fosse máquina
Dançou e gargalhou
Como se fosse o próximo
E tropeçou no céu
Como se ouvisse música
E flutuou no ar
Como se fosse sábado
E se acabou no chão
Feito um pacote tímido
Agonizou no meio
Do passeio náufrago
Morreu na contramão
Atrapalhando o público...

Amou daquela vez
Como se fosse máquina
Beijou sua mulher
Como se fosse lógico
Ergueu no patamar
Quatro paredes flácidas
Sentou prá descansar
Como se fosse um pássaro
E flutuou no ar
Como se fosse um príncipe
E se acabou no chão
Feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão
Atrapalhando o sábado...

Por esse pão prá comer
Por esse chão prá dormir
A certidão prá nascer
E a concessão prá sorrir
Por me deixar respirar
Por me deixar existir
Deus lhe pague!

Pela cachaça de graça
Que a gente tem que engolir
Pela fumaça desgraça
Que a gente tem que tossir
Pelo andaimes pingentes
Que a gente tem que cair
Deus lhe pague!

Pela mulher carpideira
Prá nos louvar e cuspir
E pelas moscas bixeiras
A nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira
Que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague!



Chico Buarque

sexta-feira, 30 de maio de 2008

CANTIGA DE VIVER

Sozinho na cama
um homem espera sua hora.
A inesperada hora de tantos.

A vida é uma cantiga triste
mais triste e à-toa que a das andorinhas
— Las oscuras golondrinas
tão mal vivida
tão mal ferida
tão mal cumprida.

A vida é uma cantiga alegre:
o primeiro sorriso de cada filho
e todos os microamores
que inutilizam
a vitória da morte.

domingo, 2 de março de 2008

Renovar...




... Mas tenho medo do que é novo, e tenho medo de viver o que não entendo. Quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Canção...


A canção tocou na hora errada
E eu que pensei que eu sabia tudo
Mas se é você eu não sei nada
Quando ouvi a canção,
era madrugada
Eu vi você, até sentir tua mão
E achei até que me caia bem como uma luva
Mas veio a chuva e ficou tudo tão desigual

A canção tocou no rádio agora
Mas você não pôde ouvir por causa do temporal
Mas guardei tuas cartas com letras de fôrma
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora

A canção tocou na hora errada
Mas não tem nada não,
Eu até lembrei
Das rosas que dão no inverno

Mas guardei tuas cartas com letras de fôrma
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora

A canção tocou na hora errada
Mas não tem nada não,
Eu até lembrei
Das rosas que dão no inverno

Mas guardei tuas cartas com letras de fôrma
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora
Mas já não sei de que forma mesmo você foi embora