sábado, 27 de setembro de 2008


Ah não! ¬¬


É a minha vida!
... MINHA!!!


... e eu sou egoísta...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Anjinho

Não chorem! que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!



Pobre criança! dormia:
A beleza reluzia
No carmim da face dela!
Tinha uns olhos que choravam,
Tinha uns risos que encantavam!
Ai meu Deus! era tão bela!



Um anjo d'asas azuis,
Todo vestido de luz,
Sussurrou-lhe um segredo
Os mistérios de outra vida!
E a criança adormecida
Sorria de se ir tão cedo!



Tão cedo! que ainda o mundo
O lábio visguento, imundo,
Lhe não passara na roupa!
Que só o vento do céu
Batia do barco seu
As velas d'ouro da roupa!



Tão cedo! que o vestuário
Levou do anjo solitário
Que velava seu dormir!
Que lhe beijava risonho
E essa florzinha no sonho
Toda orvalhava no abrir!



Não chorem! lembro-me ainda
Como a criança era linda
No frio da facezinha!
Com seus lábios azulados,
Com os seus olhos vidrados
Como de morta andorinha!



Pobrezinho! o que sofreu!
Como convulso tremeu
Na febre dessa agonia!
Nem gemia o anjo lindo,
Só os olhos expandindo
Olhar alguém parecia!



Era um canto de esperança
Que embalava essa criança!
Alguma estrela perdida,
Do céu c'roada donzela,
Toda a chorar-se por ela
Que a chamava doutra vida!



Não chorem, que não morreu!
Que era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!



Era uma alma que dormia
Da noite na ventania,
E que uma fada acordou!
Era uma flor de palmeira
Que um céu d'inverno murchou!



Não chores, abandonada
Pela rosa perfumada!
Tendo no lábio um sorriso
Ela foi-se mergulhar
— Como pérola no mar —
Nos sonhos do paraíso!



Não chores! chora o jardim
Quando murchado o jasmim
Sobre o seio lhe pendeu?
E pranteia a noite bela
Pelo astro, pela donzela
Morta na terra ou no céu?



Choram as flores no afã,
Quando a ave da manhã
Estremece, cai, esfria?
Chora a onda quando vê
A boiar uma irerê
Morta ao sol do meio-dia?



Não chores! que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!





Publicado: Poesias de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, 1853

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

INFINITO (H. Dobal)

Uma lembrança
guardada pelo sol.
Uma esperança
levada pelo vento.
Um amor, um tremor.
Um tempo limitado
um espaço planejado
uma cidade: um destino uma vida.
Um infinito conhecido.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

SONO

Hoje tive um dia perfeito!

E foi tudo graças ao meu sono. Há dias não durmo tranquilamente, nem o suficiente! Até ontem eu reclamava de fortes dores de cabeça, no corpo além do pior de todos: o cansaço mental.
O "ponto positivo" é que quando estou com sono falo tudo que me passa na cabeça. Falo umas besteiras, uns absurdos... qualquer coisa! Mas foi essencial. Minha mancha, que controlava meus atos, paralisava minhas palavras, perdeu forças. HOJE eu fiz e disse o que queria. Uma marca!


Bom, teve também a dor de cabeça que me salvou de um seminário... (kkkkk...)

Mas também não devo abusar... vou dormir!

Um ano COM Pollyana



É... passou-se um ano...

Um ano inteiro sem a presença constante de nossa amada POLLYANA. Já chega, né? Foi tempo demais!
Um ano sem ouvir aqueles sorrisos, gritos, choros, canções...
Um ano sem aquele abraço apertado, aquelas mãozinhas...
Sem seus cachinhos...
Um ano sem suas piadas, suas brincadeiras...
Quem de nós, depois de conhecê-la, poderia imaginar um ano sem aquele encanto? Nenhum.
Pois estamos aqui. Todos nós! ELA TAMBÉM! Pollyana está aqui, e estará sempre!
Não estávamos enganados: Uma vida sem ela depois de conhecê-la seria impossível.
ESTÁ AQUI! Que nada de “sem a presença constante”!
Pollyana não nos abandonou.
Você pode senti-la em seu coração. Ela com certeza está lá. Imensa! Chega a doer a presença dela... corações tão pequenos para tamanho AMOR...
Agora mesmo você deve estar lembrando de sorrisos, brincadeiras, abraços dela. É que transbordou, não coube no coração e subiu ao cérebro.

Olha ela ai, estão vendo?

Ela está sempre ai, e não duvidem, estará ETERNAMENTE!