sábado, 22 de setembro de 2007

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

SAUDADES!!!!



Hoje tem aniversário. Aniversário, sim! Com todas as pompas e com toda serenidade que nós humanos não podemos ter.
Não é uma festa comum. Não é sequer uma simples lembrança. Não existirá presentes nem velinhas para apagar. Não haverá convidados para o “parabéns pra você“ nem amigos e sorriso desejando mais um dia de vida.
Não. Não é mais preciso desejar um ano de vida. O que se comemora hoje não é um simples aniversário. Comemora-se, sim, os primeiros dias de sua vida no plano espiritual, onde a vida eterna já lhe foi concedida.
POLLY... É ela! Lembram-se? É ela a nossa aniversariante. Gente fina, não? Não, não, por favor, não deixe que o peito se aperte, nem sequer que a mão suba ao rosto. Sorria com o semblante aberto compartilhando com ela a alegria da vida eterna. Vida eterna, presente máximo que nem todos nós temos a certeza de um dia conseguir. Não, por favor, não chore. Junte suas mãos e erga-as aos céus agradecendo a Deus pela felicidade infinita que a ela concedeu.
É meus amigos. A tristeza não nos pode abalar, pois para ela, POLLYANA, a tristeza não existia.
A sua maneira espontânea e amiga estava sempre presente. Nada a entristecia ou magoava. Com seus brinquedos ou bichinhos nos braços, cantando e encantando a quem a observava. Gostava muito da vida. Amava.
Nos dói, às vezes, na lembrança egoísta, pensar que a POLLY partiu cedo, pois todos nós a queríamos sempre ao nosso lado. Quando se lembra que ela tinha apenas 04 anos de idade e à sua frente existiam vislumbrações e planos feitos por ela mesma, sentimos, pois eram infinitos e belos. Ela gostava da vida. POLLYANA realisticamente. Conseguia tirar das experiências passadas para poder projetar e lutar para o futuro. Queria a vida. E conseguia ter vida.
Eu como seu pai e amigo lembro, pela convivência, ter percebido que ela gostaria que a lembrasse, após sua passagem, não com tristeza ou sentimento de perda, mas sim com força, como insumo e fortalecimento para nossos planos de vida. Queria ela que sua lembrança servisse como alimento: Alimento de Alegria, Paz, Amizade e Realidade.
Por tudo isso: parentes e amigos de POLLYANA, como eu, lembrem-se dela, não com tristeza e lágrimas, mas sim vendo-a com o seus brinquedos, sentada numa nuvem branca olhando para nós e dizendo: eu os amo mais do que antes, quando ao lado de vocês estava. Fiquem tranqüilos e saibam que estou muito bem com mamãe e papai do céu.

(Texto: Napoleão Franco)