terça-feira, 28 de outubro de 2008

E hoje a arte se fez mais uma vez presente.
Toda a discussão hoje em torno da Arte começou quando achei na biblioteca o livro “Iniciação à História da Arte” (de Anthony e H. W. Janson). Analisando as figuras e discutindo o que seria e o que não seria Arte, veio aquelas velhas teorias, etc, etc, concluímos (porém não em definitivo, claro) que a resposta estaria relacionada aos sentimentos que a arte provoca em nós. Ficou nisso, cada uma tinha um compromisso.
Mais tarde convidei minhas amigas para ver a exposição “Velha/Nova Teresina”, do jornalista e fotógrafo Diego Iglesias no Riverside Shopping, que tem por objetivo mostrar aos teresinenses como e quanto mudou a cidade, mostrando fotos antigas e recentes dos mesmos lugares e mesmos ângulos. Interessantíssimo ver aquelas imagens, que já existiam na minha imaginação por causa de algumas leituras, principalmente “Roteiro Sentimental e Pictoresco de Teresina” de H. Dobal.
Figuras, como a antiga construção da Igreja do Amparo, do Palácio de Karnak, nossa bela Frei Serafim, queridos Theatro 4 de Setembro e Cine Rex na praça Pedro II e até Seu Cornélio, foram mostradas como eu queria ver. Exatamente como era na época que eu gostaria de ter vivido. Bom, talvez nem tão exatamente, mas foi esse o sentimento que as fotografias me provocaram: exatidão. Talvez pela naturalidade das fotos atrelada às leituras. Arte.
Mas daí veio outra discussão. Por que um espaço tão pequeno reservado àquela exposição? Mal posicionadas, mal iluminadas, mal preservadas até, algumas estavam com o plástico arrancado. Um bunner simplório e pouco atrativo não convidava os transeuntes a parar e admirar as imagens.
E quando, enfim, a Arte será PUBLICADA? Mais uma reflexão a respeito da arte, provocada pela postagem “Falar é fácil ...” da minha amiga Ruthieli (heartoflilith.blogspot.com ). Como ela mesma diz na postagem o que a massa consome é o que lhes é “imposto” pela mídia, e continuará sendo assim porque os "mais instruídos” querem que seja assim para se sentirem superiores.
A maioria dos brasileiros não tem acesso à Arte e Cultura, são excluídos e marginalizados. Tão bom seria se tivessem opção.
Livros, músicas, livros, fotografias, livros, filmes, pinturas, livros, esculturas, livros, etc.

Por favor não simplesmente culpe “O Governo”. Tente! Faça sua parte. COMO, só você pode saber.

Lembro aqui da Lei A. Tito Filho, que financia e apóia Projetos Culturais. O edital 2008 já foi lançado. Mais informações: Site da FCMC (site, aliás, que merece visitação diária)

Amor de Índio



Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado pra durar

Abelha fazendo mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo

Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver

No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser tudo

(Beto Guedes - Ronaldo Bastos)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008


Aaahhh sim!!

É da paixão infantil que eu gosto.
Frio na barriga, coração a mil, intensas emoções!

VIVA a infantilidade!!!