sábado, 15 de dezembro de 2007

Precisamos de Amor


Todos nós precisamos de amor. O amor faz parte da natureza humana - tanto quanto comer, beber, e dormir.
Muitas vezes sentamos diante de um belo pôr-do-sol, completamente sós, e pensamos:
"Nada disto tem importância, porque não posso compartilhar toda esta beleza com alguém."
Nestes momentos, vale a pena perguntar: Quantas vezes nos pediram amor, e nós simplesmente viramos o rosto para o outro lado? Quantas vezes deixamos de nos aproximar de alguém, e dizer, como todas as letras, que estávamos apaixonados?.
Cuidado com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas mais perigosas.
Se o pôr-do-sol parece não ter mais sentido para você, seja humilde, e parta em busca de amor.
Saiba que - assim como os outros bens expirituais - , quanto mais estiver disposto a dar, mais você receberá em troca.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Sexta - feira



Enfim chegou a tão esperada sexta-feira. Nem ela sabia porque a sexta, mas era nesse dia que suas esperanças renovavam.

O despertador de Clarisse tocava uma hora e meia mais cedo às sextas, tempo suficiente para sua gestação. Imaginava como seria a sua sexta-feira, fazia planos... sonhava... sonhava.

Então o dia ia passando e Clarisse ia percebendo que o que acontecia não era como tinha planejado... não era suficiente! Nada era como ela queria que fosse. E se sentia mal.

À noite, deitada, ela lembrava do dia que poderia ter sido e não foi. E culpa alguém que não está ali.

Mais uma sexta-feira - como todas as outras - passou.
Por mais uma semana Clarisse está morta.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Flauta em mim



Flauta em mim ???
Flauta em mim ... Flauta em mim!!!

sábado, 22 de setembro de 2007

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

SAUDADES!!!!



Hoje tem aniversário. Aniversário, sim! Com todas as pompas e com toda serenidade que nós humanos não podemos ter.
Não é uma festa comum. Não é sequer uma simples lembrança. Não existirá presentes nem velinhas para apagar. Não haverá convidados para o “parabéns pra você“ nem amigos e sorriso desejando mais um dia de vida.
Não. Não é mais preciso desejar um ano de vida. O que se comemora hoje não é um simples aniversário. Comemora-se, sim, os primeiros dias de sua vida no plano espiritual, onde a vida eterna já lhe foi concedida.
POLLY... É ela! Lembram-se? É ela a nossa aniversariante. Gente fina, não? Não, não, por favor, não deixe que o peito se aperte, nem sequer que a mão suba ao rosto. Sorria com o semblante aberto compartilhando com ela a alegria da vida eterna. Vida eterna, presente máximo que nem todos nós temos a certeza de um dia conseguir. Não, por favor, não chore. Junte suas mãos e erga-as aos céus agradecendo a Deus pela felicidade infinita que a ela concedeu.
É meus amigos. A tristeza não nos pode abalar, pois para ela, POLLYANA, a tristeza não existia.
A sua maneira espontânea e amiga estava sempre presente. Nada a entristecia ou magoava. Com seus brinquedos ou bichinhos nos braços, cantando e encantando a quem a observava. Gostava muito da vida. Amava.
Nos dói, às vezes, na lembrança egoísta, pensar que a POLLY partiu cedo, pois todos nós a queríamos sempre ao nosso lado. Quando se lembra que ela tinha apenas 04 anos de idade e à sua frente existiam vislumbrações e planos feitos por ela mesma, sentimos, pois eram infinitos e belos. Ela gostava da vida. POLLYANA realisticamente. Conseguia tirar das experiências passadas para poder projetar e lutar para o futuro. Queria a vida. E conseguia ter vida.
Eu como seu pai e amigo lembro, pela convivência, ter percebido que ela gostaria que a lembrasse, após sua passagem, não com tristeza ou sentimento de perda, mas sim com força, como insumo e fortalecimento para nossos planos de vida. Queria ela que sua lembrança servisse como alimento: Alimento de Alegria, Paz, Amizade e Realidade.
Por tudo isso: parentes e amigos de POLLYANA, como eu, lembrem-se dela, não com tristeza e lágrimas, mas sim vendo-a com o seus brinquedos, sentada numa nuvem branca olhando para nós e dizendo: eu os amo mais do que antes, quando ao lado de vocês estava. Fiquem tranqüilos e saibam que estou muito bem com mamãe e papai do céu.

(Texto: Napoleão Franco)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

SAGRADO CORAÇÃO


É difícil de explicar
De falar de bondade e gratidão
E estas coisas que ninguém gosta de falar

Falam de um lugar
Mas onde é que está?
Onde há virtude e inteligência
E as pessoas são boas e sensíveis
E que a luz no coração
É o que pode me salvar
Mas não acredito nisso
Tento mas é só de vez em quando

Onde está este lugar?
Onde está essa luz?
Se o que vejo é tão triste
E o que fazemos tão errado?

Este lugar pode estar sempre ao seu lado
E a alegria dentro de você
Porque sua vida é luz

Este lugar distante está dentro de você!

terça-feira, 10 de julho de 2007

MONTE CASTELO


Ainda que eu falasse a língua do homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, é isso o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrario a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.