sexta-feira, 20 de junho de 2008

Imenso AMOR. E dói... meu coração é pequeno.

Intenso AMOR. Me alimenta... faz crescer meu coração.

Eterno AMOR. Que me tranquiliza... com a certeza de que um dia meu coração terá o tamanho do teu, então irei para junto de ti.

!!!!!!!!!

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me!!!!!!!!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

LUZ

... e de repente

___________________ PAM!______________________


... ilmuminou-me o dia.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Simples...

Um dia perfeito!

"... é tão bom estarmos juntos e tão simples!!!"



Bem juntos!! =D


Simples!!!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Marcas

As vezes a gente precisa fugir das obrigações...
A vida precisa ser vivida. Não se pode deixar p/ depois.


- Tem um horário vago!
- Vamos p/ biblioteca estudar!... Ou vamos sentar na grama em baixo das árvores... Fazer de pequenos instantes grandes momentos...


- ... GRAMA!

sábado, 7 de junho de 2008

ConSTrUçãO


Amou daquela vez
Como se fosse a última
Beijou sua mulher
Como se fosse a última
E cada filho seu
Como se fosse o único
E atravessou a rua
Com seu passo tímido
Subiu a construção
Como se fosse máquina
Ergueu no patamar
Quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo
Num desenho mágico
Seus olhos embotados
De cimento e lágrima
Sentou prá descansar
Como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz
Como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou
Como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou
Como se ouvisse música
E tropeçou no céu
Como se fosse um bêbado
E flutuou no ar
Como se fosse um pássaro
E se acabou no chão
Feito um pacote flácido
Agonizou no meio
Do passeio público
Morreu na contramão
Atrapalhando o tráfego...

Amou daquela vez
Como se fosse o último
Beijou sua mulher
Como se fosse a única
E cada filho seu
Como se fosse o pródigo
E atravessou a rua
Com seu passo bêbado
Subiu a construção
Como se fosse sólido
Ergueu no patamar
Quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo
Num desenho lógico
Seus olhos embotados
De cimento e tráfego
Sentou prá descansar
Como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz
Como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou
Como se fosse máquina
Dançou e gargalhou
Como se fosse o próximo
E tropeçou no céu
Como se ouvisse música
E flutuou no ar
Como se fosse sábado
E se acabou no chão
Feito um pacote tímido
Agonizou no meio
Do passeio náufrago
Morreu na contramão
Atrapalhando o público...

Amou daquela vez
Como se fosse máquina
Beijou sua mulher
Como se fosse lógico
Ergueu no patamar
Quatro paredes flácidas
Sentou prá descansar
Como se fosse um pássaro
E flutuou no ar
Como se fosse um príncipe
E se acabou no chão
Feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão
Atrapalhando o sábado...

Por esse pão prá comer
Por esse chão prá dormir
A certidão prá nascer
E a concessão prá sorrir
Por me deixar respirar
Por me deixar existir
Deus lhe pague!

Pela cachaça de graça
Que a gente tem que engolir
Pela fumaça desgraça
Que a gente tem que tossir
Pelo andaimes pingentes
Que a gente tem que cair
Deus lhe pague!

Pela mulher carpideira
Prá nos louvar e cuspir
E pelas moscas bixeiras
A nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira
Que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague!



Chico Buarque